terça-feira, 27 de março de 2007



JOY DIVISION - CLOSER (1980)
A Carta Musical de Despedida de um (quase) Astro do Rock´n´Roll

Joy Division nasceu Warsaw (nome retirado da música “Warszawa” do álbum “Low” de David Bowie), em Manchester, no ano de 1977, muito embora o embrião da banda tenha surgido um ano antes. Contudo por haver um grupo londrino chamado "WarsawPackt" o grupo resolveu trocar de nome para evitar possíveis confusões. Assim, no início de 1978, e com uma demo com 4 músicas embaixo do braço, a banda troca de nome. O definitivo “Joy Division” veio do título de uma novela chamada "The House of The Dolls", de Karol Cetinsky. "Joy Division" é uma referência aos prédios, nos campos de concentração, onde, durante a Segunda Guerra Mundial, as jovens prisioneiras judias eram forçadas a se prostituírem para os oficiais. Exatamente por isso, a banda foi acusada de estar envolvida com algum movimento nazista, o que, óbvio, gerou alguns problemas e dissabores. Influenciado mais vivamente por Velvet Undergound, Stooges, David Bowie e Kraftwerk e, óbvio, pelo punk, o grupo foi um dos sustentáculos do rock no início dos anos 80. Depois que terminou, gerou o New Order, mas isso não interessa, ao menos aqui. Bernard Sumners (guitarra e teclados), Peter Hook (baixo) e Stephen Morris (bateria), todos comandados pela voz angustiada e pela poesia atormentada de lan Curtis, reproduziam em suas canções a inquietude, o sofrimento, o desespero que pairavam sobre os indivíduos em um mundo miserável, ao menos assim enxergava Curtis. Embora a discografia da banda seja pequena, já que Ian Curtis se matou, aos 23 anos, em 18 de maio de 1980 (às vésperas de uma turnê aos EUA, que poderia firmar definitivamente o Joy Division no cenário internacional), há nela momentos musicais perfeitos. E nada mais perfeito do que a obra-prima “Closer”, a carta musical de despedida de Ian Curtis. Gravado sob uma abóbada de argamassa de pó de mármore, cal, gesso e areia, com a finalidade de obter a ressonância de uma capela, o álbum reproduz uma sonoridade densa, vazia e triste. Importante lembrar que à época o que existiam eram apenas os discos de vinil e suas capas bacanudas. Assim, uma, entre tantas curiosidades do álbum, é a de que ele não deixava claro ao ouvinte qual era o lado A e o lado B. Tanto fazia começar a ouvir o disco por qual lado fosse. A sensação gerada era a mesma. Outra curiosidade é que no encarte do álbum não há qualquer informação sobre a cena lancinante reproduzida na capa, a não ser que a fotografia é de Peter Saville. Escolhido um lado qualquer, o álbum abre, então, com “Atrocity Exhibition", que com sua bateria marcial e guitarra suja anunciava a sonoridade dura, crua e perturbadora a que estaríamos sujeitos a partir dali. Embora o clima inicial da segunda canção, “Isolation”, possa sugerir uma certa alegria a partir do som do teclado (copiado à exaustão por um sem-número de bandas por anos a fio), impera ali uma melancolia profunda, exposta na letra: “Rendido à autodefesa daqueles que só se preocupam consigo mesmos, mas quando a vida alcança a perfeição ela se parece com todo o resto”. Em "Passover", Ian Curtis começa cantando (escrevendo): “Esta é a crise que eu sabia que viria / Destruindo o equilíbrio que eu mantinha / Duvidando e perturbando e invertendo a direção / Imaginando o que virá depois / É este o papel que você quis viver?” para terminar com “Esta é a crise que eu sabia que viria / Destruindo o equilíbrio que eu mantinha / Virando-se para o próximo conjunto de vidas / Imaginando o que virá depois”. Putz, mais claro impossível!!! Ali ele verbaliza a inconformidade com a vida e a sua obsessão pela idéia da morte. Na seqüência vem "Colony", com uma sonoridade um pouco mais pesada e áspera que as anteriores. Nela, é mantida a linha deprê. Em “A Means to End”, ele continua a escrever as palavras de sua carta de despedida "Uma casa em algum lugar em solo estrangeiro / Aonde amantes magoados chamam! / E esta a sua meta, seus objetivos finais / Aonde comem os cães e os abutres? Ainda posso e vou partir/ Eu confiei em você". Repare na dor real contida na voz de Curtis quando ele brada “I put my trust in you”. De f... Virando o vinil, vem “Heart and Soul”, que, sob uma bateria marcial, um baixo seco, uma guitarra quase imperceptível e um sintetizador progressivo, Curtis cospe: "Instantes que podem trair-nos/ Uma jornada que conduz ao sol/ Sem alma e voltado à destruição/ A luta entre o certo e o errado". Sobre a faixa seguinte, “Twenty Four-Hours”, não há o que dizer. Leia a letra e perceba a arquitetura da carta de despedida de Curtis, construída sob uma poesia de extrema qualidade: “Então é isso, a permanência - orgulho estraçalhado pelo amor / E aquilo que uma vez foi inocência, virado e deitado de lado / Uma nuvem suspensa sobre mim marca cada momento / No fundo da memória, aquilo que uma vez foi amor / Oh, como acabei por perceber, como eu queria tempo / Colocado em perspectiva, tão difícil de encontrar, eu tentei / Só por um instante, pensei ter encontrado meu caminho / O destino desdobrado - foi o que vi escorrer do meu alcance / Pontos de luz em excesso, além de todo o alcance / Exigências solitárias por tudo que eu gostaria de guardar / Vamos dar um passeio fora daqui, ver o que encontramos / Coleção sem nenhum valor de esperanças e desejos passados / Nunca imaginei as distâncias que teria que percorrer / Todos os cantos mais escuros de um sentido que desconhecia / Só por um instante, ouvi alguém chamar / Olhei para além do dia, que jazia em minha mão / Não há absolutamente nada por lá... / Agora que percebi como tudo saiu errado / Tenho de achar alguma terapia, este tratamento é muito prolongado / No fundo do coração do lugar onde a simpatia reinava / Tenho de encontrar meu destino, antes que seja tarde demais”. ... A penúltima canção do disco é “The Eternal”, que, apesar de ser uma marcha fúnebre, é a mais bela canção do álbum. Os instrumentos se diluem. As sonoridades se diluem. E Curtis prossegue em sua carta, talvez pressentindo a que seria submetido pouco tempo depois: “A procissão passa, a gritaria se perde / Glória nas alturas aos entes queridos, agora falecidos conversavam aos brados em torno de suas mesas, sentados / Flores espalhadas e lavadas pela chuva”. Tudo termina com “Decades”, e seu teclado hipnótico que nos envolve e nos lança definitivamente para a atmosfera “curtiniana” de angústia, clausura e desalento. Ian Curtis era um sujeito perturbado, depressivo, obcecado com a idéia da morte e que, exatamente por isso, se enforcou. (Tal fato é magistralmente mostrado no filme “A Festa Nunca Termina” (24 Hour Party People), de Michael Winterbottom). Talvez por isso o Joy Division tenha obtido uma dimensão maior. Talvez não. O fato é que ainda que sua obra seja mínima, quantitativamente falando, o Joy Division foi um grupo que marcou seu nome no Rock. Seu peso musical pode ser notado até hoje, vide a influência que o grupo exerce (e exerceu) sobre uma carrada de bandas que fizeram dos passos musicais de Ian Curtis seu norte. Ian Curtis foi gênio. “Closer” foi a obra-prima na qual ele enunciou de forma categórica a tragédia que estava por vir, e da qual ele seria o personagem principal. “Closer” foi sua carta musical de despedida, que o tornou eterno.

sábado, 17 de março de 2007

Banda: The Low Frequency in Stereo
Canção: Astro Koop
Site:
http://www.lowfrequencyinstereo.com/


Bandaça vinda das terras frias da Noruega, que, infelizmente, descobri há uma semana. Infelizmente porque seu som é urgente, necessário, indispensável. Contando com uma discografia composta por 3 álbuns e 2 eps, o grupo, formado por Per Steinar Lie (baixo e vocal), Ørjan Haaland (bateria, órgão e vocal), Hanne Andersen (trompete, vocal e guitarra) e Njål Clementsen (guitarra), eleva à condição de irrepreensível o “space rock”. A banda faz um som 90% instrumental (poucas são as músicas cantadas) elaborado à base de muita bateria “groovada”* (ok, forcei), baixo seco e intenso, órgão pesado e uma guitarra por vezes “suja”, por vezes lacônica. Para facilitar: seu som é um misto de Stereolab, Doors, Joy Division e Jesus and Mary Chain. Para iniciar o seu deleite o quanto antes, assista ao clipe da canção indicada, “Astro Koop”, linkado abaixo. Caso permaneça passivo, é que você não merece ser engolido pela teia sonora que essa turma da Noruega executa. Além do que, o clipe é uma das coisas mais bacanas que assisti ultimamente. Experimente o “The Low Frequency in Stereo”, e se prepare para uma uma tijolada na vidraça dos seus sentidos!!!

* Pode-se considerar groove o embalo irresistivelmente prazeiroso, que provoca vontade de sacudir o esqueleto.



Banda: Cold War Kids
Canção:
Hang Me Up To Dry
Site: http://www.coldwarkids.com/

Cold War Kids é uma banda da Califórnia, nos Estados Unidos, que descobri há pouco tempo. Antes tarde do que nunca, sentencia o velho ditado. Ainda bem, pois êta bandinha boa!!! Matt Aviero, Matt Maust, Jonnie Russell e Nathan Willett lançaram seu primeiro álbum ano passado, chamado "Robbers & Cowards”. O problema é que após a audição do cd você quer mais, já que considera que apenas 12 canções não são suficientes. Mas a boa notícia é que além do álbum, eles também lançaram 3 eps com seis músicas cada, o que já sacia, ao menos em parte, o vício (sim, você fica viciado) por seu som. Não que eles façam algo de novo nem tenham descoberto uma nova forma de fazer música, mas as composições são excelentes, o instrumental é magnífico, os refrões são grudentos (no bom sentido). Se tivesse que definir seu som poderia se dizer que eles fazem um indie rock setentão, já que há uma influência nítida de Velvet Undeground, Bob Dylan e Billie Holiday (confiram a canção “Passing the Hat” e vejam se ali não há um “quê” “holidayano”). Preparem-se para ser tragado pelo som do Cold War Kids! Para começar, fiquem com o clipe da bela canção "Hospital Beds".

Banda: The Black Angels
Canção: Young Men Dead
Site: www.theblackangels.com


taí a capa bacanuda do primeiro e, por enquanto, único álbum da banda.

Com o nome retirado da canção “The Black Angel's Death Song”, do álbum “Velvet Underground & Nico”, não é preciso dizer qual a principal influência dessa banda texana. Stephanie Bailey (bateria), Christian Bland (guitarra), Alex Maas (vocais), Jennifer Raines (órgão), e Nathan Ryan (baixo) executam um envolvente neo-psicodelismo sob a influência, também, de outras bandas antigas como 13th Floor Elevators ou mais modernas como Black Mountain ou Brian Jonestown Massacre. Pena que a banda conta apenas com um ep, homônimo, de 2005, e um álbum, "Passover", do ano passado, já que quando se ouve a sonoridade bruta, feroz, dura, abissal construída por riffs de guitarras que se superpõem em camadas e mais camadas, tudo entrecortado pela voz ácida de Alex Maas, o que se quer é que o tempo passe o mais depressa possível para que banda possa gravar mais e mais álbuns e assim saciar nosso desejo por seu som. De quebra, fiquem abaixo com uma apresentação ao vivo do grupo com a canção "First Vietnamese War".

segunda-feira, 5 de março de 2007


MUDDY WATERS – ELECTRIC MUD
A reconstrução do blues pela psicodelia como receita para o regozijo.

Muddy Waters, cujo nome verdadeiro era McKinely Morganfield, nasceu em 1915, no Mississipi e começou na música aos 13 anos tocando gaita de boca; ao ouvir os álbuns do mito Robert Johnson, voltou sua atenção ao violão slide e a partir dos 17 anos iniciou sua carreira. Em 1944 “descobre” a guitarra elétrica e a troca por seu violão, assumindo-a enquanto seu instrumento definitivo, sendo um dos responsáveis pela eletrificação do blues. Considera-se que Waters, antes de qualquer artista de renome, foi quem tocou de forma brilhante uma guitarra elétrica, o que acabou inspirando artistas que surgiram depois dele, como Jimi Hendrix, Santana, Keith Richards, entre outros. Sobre sua influência, ela não pára por aí. Os Rolling Stones homenagearam seu ídolo ao adotarem como nome da banda o título de uma de suas canções (o single “Rollin´Stone”, gravado em 1950). Um dos maiores sucessos do Led Zeppelin, “Whole Lotta Love”, foi baseado na canção “You Need Love”. Além disso, vários outros cantores e bandas regravaram uma porção de suas canções bem como foram extremamente influenciados pelo Buda Negro, como o chamava outro rei do blues, B.B. King. “Electric Mud”, gravado em 1968, foi o oitavo álbum de uma extensa discografia. E o que o faz tão especial e único? De cara, como o próprio título indica, há a expectativa de muita guitarra elétrica. O que se confirma. Mas o “muita” nesse caso não tem a ver com a quantidade, mas com a qualidade. E essa guitarra é tocada de forma “suja”, agressiva, exaltada, “violenta”, exatamente pela influência dos arranjos psicodélicos de Jimi Hendrix. Para construir o álbum, Muddy Waters toma canções já gravadas em outros momentos (seja por ele, seja por outros) e as reconstrói, imprimindo um teor psicodélico que transforma as canções em algo melhor do que as gravações originais. De cara, Waters oferece duas canções de outro mestre do blues, Willie Dixon (que já haviam sido gravadas no seu álbum de estréia, "The Best of Muddy Waters", de 1958). Ou seja, um álbum que se inicia com duas canções re-regravadas de Willie Dixon sugere que muita coisa boa pode estar por vir. “I Just Want to Make Love to You” nos arremessa para uma dimensão “hendrixiana”, desde a introdução, o acorde inicial e o primeiro verso. Jimi Hendrix em estado puro servindo de base para uma baita letra de Dixon na qual um homem busca justificar o porque de uma mulher em específico ir se deitar com ele. “I'm Your Hoochie Coochie Man” (que ganhou inúmeras regravações, inclusive com Jimi Hendrix) vem na seqüência, percorrendo o mesmo caminho da anterior, tão intensa quanto. Uma aula de blues elétrico. Ouçam e deliciem-se com os solos. Até aqui duas pauladas na nossa cabeça!!! E para o nosso bem. A terceira faixa é uma gratíssima surpresa. Quando você lê “Let´s Spend the Night Together” nos créditos do álbum, fica a sensação de que se trata de uma canção homônima, já que é meio que impensável imaginar se tratar de uma cover “daquela” canção dos Stones, basicamente por duas razões: primeiramente pelo fato de que a lógica seria a de que os Rolling Stones fizessem covers de Waters, e não vice-versa; em segundo lugar, a canção havia sido gravada em 1967, no álbum “Between the Buttons”, ou seja, além de ser recente, já estava devidamente registrada com a marca dos Stones (essa moda de “coverizar” tudo quanto é música é algo mais recente). Mesmo assim, Waters mete a mão na guitarra e a reescreve, de forma bem peculiar, tocando-a, cantando-a, levando-a em um ritmo um pouco mais lento do que a original. Genial! “She´s Alright” (composição do próprio Waters, gravada originalmente no álbum “More Real Folk Blues”, de 1967) é uma porrada sonora de mais de seis minutos e meio (muito mais do que seus 2:27 originais). Blues em sentido pleno, construído por uma guitarra avassaladora, que preenche toda e qualquer lacuna possível existente naquele espaço de tempo. E os solos? Pelamordedeus!!! O álbum poderia terminar aqui. Já estaria de bom tamanho. Afinal, após a audição dessas canções uma sensação de regozijo irá tomar conta de você. Porém há mais: uma regravação para uma das canções de blues mais legais, mais marcantes e mais regravadas de todos os tempos: "Mannish Boy" (que mereceu até uma gravação /tradução nacional feita pela banda “Made In Brazil”, chamada de “Mexa-se Boy”). O famoso “Oh Yeah” original de abertura é mantido. Porém, a bateria que seguia o riff de guitarra na versão original é substituída por outra, mais intensa, mais pesada, mais “rocker”, o que oferece à canção como um todo um vigor muito maior. Versão definitiva! Depois que a ouvi, a original (que ainda é sensacional) parece fraca, franzina, insossa, até. Essa é daquelas canções para se ter em qualquer coletânea de bom gosto. A canção seguinte é um clássico do R&B, composto por Sidney Barnes e Robert Thurston. Com uma introdução matadora, "Herbert Harper´s Free Press News" transformada em um explosivo rock and roll, mantém sua pegada do começo ao fim, contribuindo para a qualidade de exceção que o álbum “Electric Mud” contém. O álbum chega ao fim com mais duas “covers”: “Tom Cat”, de Charles Williams, e “The Same Thing”, também de Willie Dixon, duas excelentes canções, que encerram um álbum perfeito, construído de forma concisa, sem arestas, sem excessos. “Eletric Mud” é blues-psicodélico que te conduz para um éden sonoro, do qual, uma vez alcançado, não se pode voltar. Recomendo uma dose de “Electric Mud” todos os dias, pelo resto de suas vidas. Para o seu bem.

sábado, 3 de março de 2007

Banda: Dresden Dolls
Canção: Sex Changes
Site: http://www.dresdendolls.com



Dupla da cidade de Boston (terra do Pixies) que mistura piano, cabaré, Brecht e uma pitada de gótico, e que auto define seu som como “brechtian punk cabaret”. Formada por Amanda Palmer (piano e voz) e Brian Viglione (bateria), o Dresden Dolls gravou dois cds até aqui: “The Dresden Dolls”, de 2003, e “Yes Virginia”, de 2006. Se vocês quiserem um som novo sem ser chato, essa dupla pode te satisfazer. Se puder/quiser, vá à cata da versão que a dupla fez de War Pigs, do Black Sabbath, em um show na sua cidade natal. De primeira! Para facilitar, assitam à versão no link abaixo.



Banda: Kaiser Chiefs
Canção: Heat Dies Down
Site:
http://www.kaiserchiefs.co.uk/



Banda inglesa da cidade de Leeds, formada em 2003, que roubou seu nome de um time de futebol sul-africano. Composta por Ricky Wilson (vocais), Andrew White (guitarra), Simon Rix (baixo), Nick Baines (teclados) e Nick Hodgson (bateria), a banda faz uma mistura do espírito “mod”, particularmente do The Jam, mais a sonoridade do pós-punk, o que resulta em um som muito agradável para quem curte um rock com elementos pop. Após o regular "Employment", de 2005, a banda acabou de lançar seu novo álbum, chamado "Yours Truly, Angry Mob". Embora eu não o tenha ouvido com a calma devida, o álbum parece bem mais encorpado que o primeiro, o que significa muita coisa, como poderão perceber pela canção indicada. Em tempo: os clipes dos caras também são muito legais, como o de “I Predict Riot”, linkado abaixo.