sábado, 17 de março de 2007

Banda: The Low Frequency in Stereo
Canção: Astro Koop
Site:
http://www.lowfrequencyinstereo.com/


Bandaça vinda das terras frias da Noruega, que, infelizmente, descobri há uma semana. Infelizmente porque seu som é urgente, necessário, indispensável. Contando com uma discografia composta por 3 álbuns e 2 eps, o grupo, formado por Per Steinar Lie (baixo e vocal), Ørjan Haaland (bateria, órgão e vocal), Hanne Andersen (trompete, vocal e guitarra) e Njål Clementsen (guitarra), eleva à condição de irrepreensível o “space rock”. A banda faz um som 90% instrumental (poucas são as músicas cantadas) elaborado à base de muita bateria “groovada”* (ok, forcei), baixo seco e intenso, órgão pesado e uma guitarra por vezes “suja”, por vezes lacônica. Para facilitar: seu som é um misto de Stereolab, Doors, Joy Division e Jesus and Mary Chain. Para iniciar o seu deleite o quanto antes, assista ao clipe da canção indicada, “Astro Koop”, linkado abaixo. Caso permaneça passivo, é que você não merece ser engolido pela teia sonora que essa turma da Noruega executa. Além do que, o clipe é uma das coisas mais bacanas que assisti ultimamente. Experimente o “The Low Frequency in Stereo”, e se prepare para uma uma tijolada na vidraça dos seus sentidos!!!

* Pode-se considerar groove o embalo irresistivelmente prazeiroso, que provoca vontade de sacudir o esqueleto.


2 comentários:

Katacultura disse...

Olá,
ótimos os posts. Cold War Kids, Black Angels, Low Frequency in Stereo são ótimas bandas. Grandes dicas!
Tu já ouviu Windmill? Vale a pena
Abação
rogério

Anônimo disse...

The Low Frequency in Stereo é uma banda fantástica e fiquei feliz de saber que tem mais gente no Brasil que curte. Ao contrário de você, descobri o som dos caras em 2006, ainda antes de sair o "The Last Temptation of..." e fiquei doido quando escutei "Die Electro Voice" pela primeira vez! No som deles está presente o conceito de "guitarrista de idéias" sobre o qual fala Fábio Golfetti, do Violeta de Outono. Não precisa ser virtuoso pra ser um grande guitarristas e os caras do Low Frequency provam isso. Uma das coisas que gosto neles são as bases repetitivas de baixo e bateria que lembram, sim, o Joy Division, mas que soam muito mais parecidas com as do lendário grupo alemão Can. Esses caras não saem do meu iPod, assim como os discos do Colder e do Tarwater.